segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Primeiros visitantes da TUrMA

Logo abaixo mais um vídeo inusitado. Mas, antes a primeira visita oficial.
Manhã de 09 de dezembro de 2013, segunda-feira. Diretores e sócios do IVC (Instituto Viva Cidade) formaram o primeiro grupo que entrou na TUrMA.
Os seis estão sentados nas raízes de um dos Guapuruvus do 'Bosque das Raízes'.
Como as duas semanas anteriores foram de muita chuva, a trilha estava escorregadia. Por isso caminhamos apenas no primeiro 1/5 da TUrMA.
Passamos pelo futuro 'Bosque dos Palmitos' e, em seguida, pelo também futuro 'Bosque do Olho d'Água' e chegamos ao futuro 'Bosque da Observação'. Daí, voltamos, pois o trajeto ofereceria mais riscos de acidentes como o ocorrido com o vice-presidente do IVC.
O marinheiro aposentado Adilson Lopes da Silva sofreu um escorregão e por pouco não tomou um banho no 'Bosque do Olho d'Água".
A TUrMA ainda não está pronta para praticar trilhas. Mas, estes ambientalistas tinham que ser os primeiros a sentir para onde vai a TUrMA. Se bem que uns tombinhos assim deverão fazer parte da rotina 'adrenalizante' da TUrMA.
 
Antes de irmos para a TUrMA, quando estávamos na varanda da casa, os ambientalistas ficaram surpresos com a presença deste jacu, que no meio da tarde vejam no vídeo onde ele estava.
Jacus, lagartos, gambás etc têm vindo da mata da TUrMA e 'invadido' minha casa. Uma invasão que curto demais. Me sinto um privilegiado em ter esses bichos soltos dentro do meu habitat.
Outras fotos do grupo na TUrMA:


Esse trecho, das fotos acima, é o mais íngreme do início da TUrMA. Será adaptado para que a caminhada seja segura

Postagens anteriores:
Minúsculos da TUrMA
Morrer cantando...
Bosque dos palmitos, na TUrMA
TUrMA sendo aberta e os primeiros acidentes
Vem pra TUrMA

domingo, 8 de dezembro de 2013

Minúsculos da TUrMA

Se a estação é o inverno, eles estão aqui todos os dias, praticamente o dia todo. Se outra estação do ano, a presença é garantida se o dia estiver nublado ou chuvoso. Essa tem sido a regra dos jacus, aqui na entrada da TUrMA.
 Esta é "freguesa" do meu tratador. Come, em média, seis bananas por dia, há três anos

Ao lado da entrada da TUrMA há um pé de carambola. É ali que os jacus pousam depois de se banquetearem no tratador ao lado da varanda da minha casa. Essa fêmea da foto acima já pegou banana da minha mão. Os jacus são aves muito mansas, por isso quase foram extintos.
Na mesma árvore, no dia seguinte, pousou no mesmo ponto o macho. Eles são mais ariscos que elas. Pelo menos os que têm vindo aqui!
A diferença entre o macho e a fêmea está nos olhos. Ela os tem vermelhos. Ele, preto
 
Mas, não é sobre estes gigantes alados o tema desta postagem. O destaque é para minúsculos moradores da TUrMA. Tomei um susto ao ver o que parecia ser a ponta da asa de uma ave enfiada numa fresta da calçada que leva à TUrMA.
Observem o vídeo, curtam a "inteligência" destes insetos, mas também prestem atenção nos sons, nos cantos de algumas aves.
 Elas tentam levar a pena para o interior do formigueiro. Como sentem que é impossível, tiram e levam-na para longe, descartando-a

Fiquei mais de meia hora observando e filmando essas operárias. É incrível como trabalham com "inteligência" instintiva. Metódicas! E, simples assim. Quando elas sentiram que não conseguiriam, levaram a pena para mais de dois metros de distância e a abandonaram... 

Postagens anteriores:
Morrer cantando...
Bosque dos palmitos, na TUrMA
TUrMA sendo aberta e os primeiros acidentes
Vem pra TUrMA 


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Morrer cantando...

Se é mito que cigarras cantam até a morte, então hoje, 04 de dezembro de 2013 eu presenciei um "mito" nas primeiras horas do dia.
Na varanda da minha casa, que fica próxima à entrada da TUrMA, ouvi o terceiro canto de cigarra desta temporada de cantoria. Ao chegar ao local, lá estava ela, agonizando.
Peguei o equipamento para filmar e fiquei aguardando mais um canto. Ela estava imóvel e pensei que já tivesse morrido.
Mas, como podem conferir na imagem, ela ainda tentou. E como toda "boa" cigarra, que começa seu canto "patinando", ela emitiu apenas dois estalidos... Esvaiu-se.

Agora, seu exoesqueleto está comigo, ornando minha sala. Essa foi a primeira cigarra que vi morrer cantando. Seu último canto não consegui filmar, mas a última tentativa, sim. Como se pode conferir no vídeo, foram dois toques, como se duas batidas fossem dadas à porta de um novo mundo. Ou o som do aceno da despedida...
No início da tarde outro belo morador da TUrMA veio se alimentar. Deixo comida para ele bem na entrada da trilha, onde inicia a escadaria. É um belo guardião. Se tiver cobra por ali, ele terá a sorte de saborear a rastejante iguaria.
Desde o dia 25 de novembro ausentei-me da TUrMA. Uma pausa imposta por circunstâncias adversas. Já que eu não estou indo, alguns moradores vêm. Me provocam.
Na manhã do dia 09 de dezembro convidados especiais, ambientalistas do IVC (Instituto Viva Cidade), farão uma incursão no primeiro trecho da trilha. Será a ocasião para superar e recomeçar. 

Postagens anteriores:
Bosque dos palmitos, na TUrMA
TUrMA sendo aberta e os primeiros acidentes
Vem pra TUrMA